Perdoa-me doce senhora
Se não me encontras em teu normal
Mas é que chegou minha hora
Estou me fazendo real
Talvez não compreendas
Este meu tom diferente
Estou deixando suas rendas
Prá construir meu, o presente
Parte de ti ficará em mim
Mas muito já não levo mais
Com duas cargas pesadas assim
Estou um barco preso no cais
Preciso lançar-me na vida
Enfrentar este mar revoltoso
E mesmo que me cause feridas
Que sejam de um viver grandioso
Conservo a sua coragem
E alguns dons equivalentes
Guardo aquelas mensagens
Que me são convenientes
Desculpe-me sagrado estandarte
Se lhe pareço arrogante
Mas muito de minha parte
Não pode ser como antes
É que estou me despindo neste inverno
Para que as flores da vindoura primavera
Possam perfumar o meu inferno
Ou espetar minha realidade,
Melhor a abençoada dor da verdade
Que a êxtase infantil perturbada que antes era.
Dezembro/99
————–DO LIVRO: “O Despertar”————-
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