Me causa certa estranheza
Minhas amigas mulheres
Que vivem com seus parceiros
Ásperos, rudes, sem fino trato
Sem carinho, caipora do mato
Impacientes sem amizade.
E esta Deusa nunca cansa
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
Mulheres maravilhosas
Sensíveis e bem dotadas
Debaixo do mesmo teto
Com um jagunço atrapalhado
Sujeito malacabado
Poço de antiguidade.
E elas acomodadas venerando a arrogância
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
Quando observam na rua
Um homem compreensivo
Que abre a porta do carro
E espera a sua princesa
Com calma e delicadeza
Já pensam logo maldade.
E ficam de implicância
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
Acreditam que o homem
Prá ser macho e protegê-la
Tem que ser um pouco áspero
E ter voz sempre de comando
Se impor assim falando
Grosseiro e sem piedade.
Convive sem relevância
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
E se encontram um outro exemplo
De macho bem diferente
Alguém que gosta de livros
De leitura e poesia
Já o tacham de Maria
Sem saber mesmo a realidade.
Vivem tanto na inelegância
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
Mas puxando a sua ficha
Já se descobre em seu passado
Quase sempre homens rudes
Estiveram em sua vida
E sua mãezinha querida
Por medo e comodidade.
A impôs desde a infância
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
Um homem falando calmo
Tranquilo e compreensivo
Que não atropela os fatos
Quer sempre dialogar
E que a ouve sem brigar
Prá ela é ingenuidade.
Ela casou com a intolerância
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
Buscam à todo custo
Manter família feliz
Fachada conveniente
Prá esconder a mentira
Tentando amarrar com embira
Um saco cheio de arbitrariedade.
Vivendo na turbulenta inconstância
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
Se acaso ficam sabendo
De um casal bem respeitoso
Com diálogos assertivos
Num tom de voz adequado
O parceiro equilibrado
Calmo, sem irritabilidade.
Já julgam que este cara finge por redundância
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
Um marido intolerante
Mas dito trabalhador
E no seu fim de semana
Bebendo sua cerveja
Comendo sem que a mulher veja
Com os olhos outras beldades.
E a mulher o respeitando nesta sua insignificância
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
E quando vai para a cama
Com seu amado durão
Que vive sem muito tempo
Prá carinhos e cuidado
Beijos e amor demorado
E o orgasmo é raridade.
Amante da intolerância
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
Nunca mesmo conheceu
As sensações verdadeiras
De um amor bem envolvente
Uma transa surreal
E um gozo espiritual
De uma troca de verdade.
Fechada nesta vida sem uma rica substância
Quem se acostuma com a ignorância
Duvida da sensibilidade
————–DO LIVRO: “O Despertar”————-
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Mais uma inestimável pérola do grande César Di! Eu, que moro em cidade do interior, bem interior de Minas, sei quanto há de verdade nesse poema… PARABÉNS!
Valeu Cecília.
Grande abraço e Luz!!!
verdade cesar//// MARIA MULHER LINDA—
Quando a mulher tem uma excessiva beleza física, como é o seu caso, é difícil fazer-se visível, não é verdade?
— Como assim
— Os homens, que vivem no seu mundo cada vez mais materializado, não conseguem vê-la por que têm, de forma geral, os seus olhares fixos nos seus atributos físicos como se visibilidade fosse essencialmente questão de fartura de carnes bem distribuída ao longo da estrutura corpórea.
— Já as mulheres, geralmente, devido à intensa competitividade, não conseguem lhe ver como você realmente é pela excessiva fixação na sua beleza externa, fixação esta que por muitas vezes chega a ser maldosamente invejosa.///resumindo esquece de ver o caráter da pessoa///
Isto é verdade meu Camarada Custódio.
Grande abraço rapaz e muita Luz prá nós!!!