O próprio sistema (inclusive o educacional) em que vivemos nos “PREPARA” para sermos robôs perfeitos, quando entramos em uma faculdade ou escola técnica somos formados para “PRODUZIR”, servir à uma determinada empresa, indústria ou à um ofício pré determinado, nunca procuramos nenhum curso especializado em formar “SERES HUMANOS FELIZES”… aliás este nunca foi o objetivo do sistema, o que importa é estarmos aptos para a profissão, para o trabalho.
E quando estamos trabalhando não temos como olhar prá dentro de nós, raramente podemos ouvir a nossa consciência e nosso interior. Nossas mentes estão totalmente voltadas para aquele trabalho, que suga todo o nosso tempo e para piorar (quase sempre é algo que por não ser o que amamos e identificamos de verdade fazer) nos faz aborrecidos ou pelo menos nos deixa com aquela sensação de: Tomara que chegue logo o fim do dia, o fim de semana, as férias, a aposentadoria… ou seja , no fundo trabalhamos naquilo porque não tem outro jeito. Nossa vontade mesmo é nos livrarmos daquele castigo e em uma condição desta instaurada fica muito difícil aflorar a nossa essência interior.
E o pior de tudo é que se nos deparássemos hoje com a morte, como nos sentiríamos ao relembrar nos últimos momentos (supondo que isto fosse possível), de tudo que fizemos neste período que estivemos na terra?
Se você soubesse que iria morrer amanhã do que você se arrependeria?
Você se sentiria extremamente tranquilo, feliz, realizado por ter feito tudo que poderia ter feito? Como você se sentiria se soubesse que após a sua morte em pouquíssimo tempo todo aquele seu trabalho que você tanto se esforçou fazendo, aquele posto que você ocupou pensando que era alguém de suma importância… simplesmente foi ocupado por outro e que você simplesmente não faz nenhuma falta para as engrenagens deste mundo?
Se você soubesse que iria morrer agora, olhando para tudo que viveu até aqui, o que realmente você “REALIZOU” de verdade? O que você fez que realmente te faz único? Ou pelo menos, o que você fez que realmente você pode afirmar com plena convicção que ali está o melhor de você? Onde você deixará a sua marca mesmo, sua grande construção neste mundo? Você já parou prá pensar que pode estar levando uma vida morna, mediana, apagada de si mesmo(a), fazendo um trabalho que não gosta e não sendo você mesmo 100% e ainda deixando de fazer muitas outras coisas realmente substanciais e que vai se arrepender de não tê-las feito?
————–DO LIVRO: “O Despertar”————-
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